terça-feira, 19 de abril de 2011

Valentes férias

Pode parecer mentira, mas é verdade. o Presidnete da Câmara da Guarda é mesmo Valente quanto a passear e aplicar ajudas de custo e despesas de representação à contabilidade da autarquia. Não brinca em serviço. Há 3 ou 4 semanas faltou à reunião do executivo (em que devia estar sempre, salvo por motivos de força maior) para ir à festa da Prisão!!! Enfim... é o democrático respeito que tem pelo executivo municipal. Na última semana foi mais democrata, esteve presente (um sacrifício), mas não respondeu a nenhuma das perguntas que o chatérrimo Quinaz fez, porque aturar a democracia é uma coisa, aturar o Quinaz é outra... e depois, Valente foi embora. Partiu em represenatção da autarquia não se sabe bem para onde. Muitos km e centenas de euros em despesas de representação depois regressou à cidade na sexta-feira. Mas, como não tem paciência para aturar este povão, meteu férias. Se na semana passada esteve de terça a sexta-feira, ao "serviço da edilidade" (não se sabe onde), esta semana está de férias. A secretária não me soube dizer se na próxima semana ainda está de férias ou não - «mas não marca férias em plano?», perguntei. «É quando o senhor presidente quiser» respondeu uma das três pessoas que ocupam, acotovelando-se, o gabinete de apoio ao senhor presidente.

Os senhores deputados

Pois é, afinal vêem de fora os chefes da matilha. Meurinhos do Soito e Campos de Coimbra são os senhores que se seguem para nos representarem. Os xuxas da Guarda são todos tão maus que recebem mais uma vez um cabeça de cartaz de fora.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Empregar a família

Agora que já se sabe que o PSD vai repetir os candidatos à Assembleia da República não deixa de ser estranho que Ângela Guerra, mulher do presidente da câmara de Figueira, Tó Edmundo, volte a ser colocada na lista a enviar para Lisboa. É que, para quem não sabe, a mulher do autarca de Figueira que antes era advogada em Pinhel já arranjou emprego... na câmara de Almeida. Ao que parece fizeram um belo acordo entre presidentes de cãmara, o de Figueira com o de Almeida. O Batista, de Almeida, deu emprego à mulher do Tó Edmundo, de Figueira, na câmara de Almeida; e o Tó Edmundo, de Figueira, vai dar emprego ao filho do Batista, de Almeida, na câmara de Figueira. Perceberam? Só visto. E como bom exemplo de democracia ainda se apoiam uns aos outros para elegerem a mulher do de Figueira para o parlamento.

Foi pedido o resgate

Assunto: FOI PEDIDO O RESGATE - Henrique Medina Carreira

FOI PEDIDO O RESGATE

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência DA democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país. Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que Ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos. Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).

Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
1 - Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate. Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos OS dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teriamos taxas de juro nos 20% ou mais). Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio. Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim DA corda. O resto é calculismo político e teatro. Como sempre fez.

2 - Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI. Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem). A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates. O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre OS 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).
3 - Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo. Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e DA Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá). Alguém sinceramente FICA surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que OS papéis que OS socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma? E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto óasis em Portugal? Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança. Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas? E todos sabemos que o engº relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?
4 - Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário. Verdade: É óbvio que OS mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial DA sua encenação). E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais. É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade. Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas DA austeridade. Mesmo assim OS mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que OS preocupa é apenas as metas. Mais nada. O resto é folclore para consumo interno. E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para OS mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses). Porque é que OS media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda? Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).
Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos. E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui. Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.

Henrique Medina Carreira.

Vontades...

Tudo isto é tão pérfido. Raios partam isto tudo. Esta terra sorumbática está cheia de malandros. E de tolos. E de gente que se cala... porque tem de se calar. Como eu! Ai eu coitada... muito me tarda o meu amigo na Guarda... porque não se pode falar.